Memórias de uma saída de campo à Serra do Sudeste

Bom, começo dizendo que como acabei de voltar da saída não deu tempo pra sentir as possíveis dores pelo corpo (e provavelmente elas venham).

Ao contrário da outra saída, não teve aquele desce e sobe pro ônibus interminável e penoso. Descíamos, víamos as plantas e quando voltávamos pro bus era porque era hora de ir (pro hotel ou pra casa).

Em compensação foram horas de caminhadas, sempre parecia haver um caminho mais fácil a seguir que aquele que o Jarenkow propunha e a gente caminhava e caminhava e caminhava mais...

O visual era deslumbrante! Ontem fomos nas Guaritas e hoje na Pedra do Segredo – ambas em Caçapava do sul. Teve muiiiita emoção: escaladas, resvaladas, gente com medo, muito vento nas Guaritas.

O Jarenkow escalou muito tranquilamente as pedras e paredões sem se apoiar. E as piadinhas infames, então? Alguém pergunta pra ele numa gruta se tem morcego e ele responde que “só tem morcego com raiva, sem raiva não...” Quanto à teoria do elfo, ela ainda não foi totalmente descartada. Ele não come quase nada (ele levou um sanduíche com duas fatias de pão de forma integral e só comeu a metade no almoço) e foi o mais ágil da saída. Eu estaria convencida, mas os elfos não devem se perder... Que tristeza! Enquanto estávamos no mato hoje, ele nos guiou tranquilamente, mas quando chegamos na pedra ele ficou desnorteado e nós, consequentemente, ficamos caminhando em círculos e acabamos atrasando a saída em uns 30 minutos.

Um capítulo a parte foi a chegada no hotel. Além de nós, ficaram hospedados uns trinta alunos de geologia da Unisinos, que o que melhor faziam, aparentemente, era perfumar o corredor com um determinado “aroma da natureza”. Os quartos eram limpos, o banho foi incrível e o café tava bom.

Bom, acho que era mais ou menos isso... Se lembrar de mais detalhes eu posto em outra ocasião.