14 de março de 2010

Findi na Cidade das Rosas

Nossa, muita coisa aconteceu nessa visita à Sapiranga. Na real, muita coisa aconteceu nesse findi! Ainda estou meio zonza...


Pra começar, no sábado fui almoçar na casa do meu pai, já que não irei ao níver da minha irmã do meio no próximo sábado. Para minha surpresa a Jéssica e o Fabiano estavam lá (minha irmã e o marido), o que tornou aquelas horas bem mais suportáveis.


Sabe, eu percebo que alguma coisa realmente mudou no coração do Sr. João Bottega... Ele parou de fumar e beber há um ano e parece que pela primeira vez na vida está trabalhando com dedicação. Sei que o medo de morrer opera esses milagres na gente, mas ainda assim é uma conquista e sinto um certo orgulho. Se bem que ele não lembra nem de longe o homem que ele foi quando conheceu a minha mãe! Diz ela que ficaria decepcionada ao vê-lo agora (eu tenho certeza que sim).


De tudo isso eu só posso concluir que eu tenho pena do meu pai. Sim, pena. Eu vejo ele como um homem que esqueceu de que o tempo passou e vive naquele mundinho de Mondai ainda... Ele não percebeu que tem três, Ok, quatro filhas e que ele tem responsabilidades...


Depois do almoço eu passei na casa da minha irmã e isso foi muito bom! Percebi que ela tem uma boa visão das razões que me mantiveram distante todos esses anos e mesmo ela, que teve mais atenção por parte dele, guarda muita mágoa. Foi um começo de uma amizade, tenho certeza.


Além disso, duas coisas muito importantes aconteceram, coisas que me fizeram pensar e me deixaram em pânico: minhas duas melhores amigas estão passando por momentos importantes em sua vida agora.


A Eliete, que mora em Sapiranga, vai ser mãe! É um grande passo e fico imaginando o bebezinho dela... Fui comprar um presente e fiquei alucinada na loja de roupas de crianças. Queria poder levar tuuudo! Fui eu quem deu primeiro presente do bebê... Hehehehe! Diz a minha mãe que talvez ela queira que eu seja madrinha, mas isso não é importante, pois é o bebezinho dela e eu vou gostar dele sendo ou não dinda.


Enquanto umas serão mães, outras decidem oficializar a relação. A Taís me avisou no domingo à noite que serei madrinha de casamento dela, o que me pegou desprevenida já que não nos falávamos há um bom tempo. Fiquei muda!


Eu sei que tudo isso é bom! Eu me sinto muito feliz por elas, mas ao mesmo tempo eu percebo que a minha vida pessoal é realmente um caos. Sempre foi...


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